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Crescimento do setor de energia solar no Brasil

O setor de energia solar está em franca ascensão no Brasil e as usinas precisam, cada vez mais, investir em soluções para proteger seus equipamentos da corrosão e manter a produtividade.  

Já são mais de 18 mil usinas solares instaladas no país, capazes de produzir uma potência de 10,3 gigawatts/ano, de acordo com o Ministério de Minas e Energia. Nesse amplo cenário, o uso da tecnologia de galvanização a frio vem se destacando como uma alternativa altamente eficaz, prática e segura para a manutenção dos equipamentos – seja ela de forma corretiva ou preventiva.

Entenda, a seguir, por que a galvanização a frio é altamente indicada para a proteção de equipamentos de fazendas de energia solar instaladas a céu aberto.

Vantagens da galvanização a frio em usinas solares

A galvanização a frio é uma ótima forma de proteger equipamentos de usinas de energia solar porque oferece uma proteção única, de alta resistência e durabilidade contra a corrosão.

Vale lembrar que, geralmente, os equipamentos e estruturas de metal utilizados pelas usinas de energia solar já saem de fábrica com a aplicação de galvanização a quente – quando as peças são mergulhadas em tanques com zinco fundido a uma temperatura por volta de 450 ºC.

Mas com a intempérie e as manutenções realizadas pelas usinas nos equipamentos – que podem envolver cortes e soldas para a instalação de componentes, por exemplo – essa camada protetora costuma ser afetada, abrindo passagem para a corrosão. Além disso, nas grandes usinas as estruturas são fixadas diretamente no solo, ficando sujeitas à umidade e ação de poeiras e detritos que aceleram o processo corrosivo. 

É nesse momento que a galvanização a frio  surge como uma grande aliada para reforçar a proteção dos equipamentos. Confira alguns dos diferenciais da tecnologia:

  • A galvanização a frio é ideal tanto para reparos quanto para a aplicação em peças novas inteiras
  • Forma uma proteção catódica sobre o metal. Essa proteção cria uma rede eletrônica,  que dificulta o surgimento da oxidação
  • Proporciona proteção equivalente à da galvanização a quente – com a diferença que é aplicada in-loco, enquanto a galvanização a fogo exige um banho de zinco a uma temperatura de 450ºC em empresas terceirizadas
  • Ou seja, com a galvanização a frio, as usinas podem proteger seus equipamentos de forma rápida e prática no próprio local onde essas peças estão, sem precisar se preocupar com desmontagem e locomoção para alguma empresa terceirizada
  • A tecnologia garante proteção altamente eficaz e duradoura contra a corrosão, superando de longe outros métodos, como pintura e uso de zarcão
  • A aplicação da galvanização a frio é bastante simples e pode ser realizada de forma fácil e prática, podendo ser feita com pincel ou pistola de pintura, sem a necessidade, inclusive, do uso de primer
  • A proteção garantida pela tecnologia pode chegar a mais de 5 anos

Limitações de outros métodos anticorrosivos

Como dito anteriormente, outros métodos anticorrosivos como, por exemplo, a pintura comum ou o uso de zarcão, não garantem o mesmo grau de proteção que a galvanização a frio. Os motivos são:

  • A tinta comum e o zarcão protegem o metal da corrosão apenas por que formam uma barreira simples, que impede que o oxigênio entre em contato com a superfície (para existir a corrosão, esse contato do oxigênio com o metal é necessário)
  • Se a barreira de tinta comum ou de zinco forem rompidas em algum ponto por arranhões, impacto ou pela ação do tempo, todo o metal por debaixo dessas camadas protetoras ficará completamente vulnerável e a corrosão tende a se alastrar sob a pintura por todo o metal.
  • Esse risco não acontece com a galvanização a frio! Com a rede elétrica da proteção catódica criada pela solução, o metal fica sempre protegido. Ou seja, mesmo que ocorra um rompimento na camada protetora em determinada área, a ferrugem não terá como se espalhar para o restante da peça que continua com a proteção galvânica.

O nosso químico Sênior, Marcos Pacheco, gravou um vídeo que explica em detalhes como funciona a galvanização a frio. Veja abaixo:

CRZ e Galvalum: Inovações da Quimatic em galvanização a frio

Pioneira no lançamento de produtos nacionais para a galvanização a frio ainda nos anos 90, a Quimatic conta com duas opções de produtos para a galvanização a frio: o CRZ, na cor cinza escuro (que pode receber pintura por cima, mas não é obrigatório) e o GALVALUM, já com acabamento aluminizado e cor semelhante à da galvanização a quente – ambos disponíveis nas versões líquida e aerossol. Os produtos utilizam zinco com pureza de 99,9%, o que garante maior poder de proteção contra a corrosão.  Saiba mais sobre CRZ e Galvalum nos links abaixo:

CRZ – Galvanização a Frio
Composto Rico em Zinco para ferro e aço
Revestimento para superfícies de ferro, aço ou com cordão de solda. Oferece as mesmas características de proteção anticorrosiva que a galvanização a quente. Aplicável com pincel, rolo, pistola ou spray. Ideal para reparos em falhas da galvanização a quente e cordões de solda.

GALVALUM – Galvanização Aluminizada a Frio
Ideal para reparos em falhas de superfícies galvanizadas a quente.
Revestimento para superfícies de ferro, aço ou com cordão de solda. Permite reparos de falhas em superfícies galvanizadas com coloração similar à galvanização a quente.

Normas técnicas para galvanização

Tanto CRZ quanto Galvalum atendem às normas técnicas nacionais e internacionais. Essas normas são essenciais para garantir que o consumidor receba produtos para galvanização a frio de alta qualidade.  Você sabe quais são essas normas?

· Norma ASTM A 780 especifica que a tinta rica em zinco precisa ter no mínimo 65% de zinco na película seca para ser usada na manutenção de superfícies;

· Norma ASTM A 123 especifica que a tinta que deve ser usada na manutenção de galvanização à quente deve atender a norma ASTM A 780;

· Norma ABNT NBR 6323 Norma brasileira que especifica que a tinta rica em zinco precisa ter no mínimo 85% de zinco na película seca para poder ser usada na manutenção de superfícies galvanizadas. Essa norma se aplica especificamente à versão em aerossol do CRZ.

· Norma ASTM D 520 específica que, no caso da tinta rica em zinco, esse pó precisa ter no mínimo 99% de pureza;

· Norma ASTM B 117 especifica as condições do teste de resistência à corrosão em câmara de salt-spray (névoa salina).

Eficácia comprovada do CRZ e Galvalum

Uma vez seca, a galvanização a frio com CRZ ou Galvalum resiste a altas temperaturas, de 250°C contínuos a picos de até 400°C. Em testes  em câmaras de névoa salina (salt-spray), os galvanizadores a frio da Quimatic comprovaram mais de 1.200 horas de resistência contra corrosão, o que é equivalente a período superior a 5 anos de proteção galvânica em situações de intemperismo extremo, como em regiões à beira mar, regiões de alta umidade, muito calor e muita incidência de sol e chuva.

Outra vantagem é que, mesmo após esse período, sempre é possível retocar ou reaplicar com praticidade a galvanização a frio, garantindo a proteção contra corrosão de forma contínua.

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Nosso suporte técnico também pode ajudá-lo!

Se tiver dúvidas sobre o uso da galvanização a frio na proteção de equipamentos de energia solar, fique à vontade para conversar com nosso suporte técnico.