No domingo, 05 de março, centenas de estudantes de engenharia de diversas universidades do país não tiravam os olhos da pista de enduro da 28ª Competição Baja SAE Brasil, realizada nas dependências da Fatec, em São José dos Campos (SP). Não era para menos! Afinal, ali acontecia o momento mais crucial de um projeto que consumiu cerca de um ano de dedicação dos estudantes até a hora do desafio final.

A emoção era palpável: o veículo conseguiria passar pelos obstáculos do trajeto? Quantas voltas no total iria alcançar? Alguma peça importante quebraria? Haveria penalidade grave?

 

O Quimatic Visita – que tem a proposta de apresentar curiosidades do mundo industrial aos profissionais do setor – foi conferir de perto o evento e falou com as equipes da Poli e da Unicamp para saber mais sobre os detalhes dessa jornada.

Como é a competição – Para o projeto SAE Brasil, que acontece anualmente, estudantes de engenharia, principalmente dos cursos ligados à engenharia automotiva, se estruturam como se fossem empresas para montar um veículo off-road do zero, passando por sua concepção, projeto detalhado, construção, até chegar aos testes estáticos e dinâmicos nos dias de avaliações junto aos juízes. 

A rotina dentro das equipes é basicamente uma preparação intensiva para os desafios reais da vida profissional. “A competição é onde os estudantes veem a engenharia acontecer de verdade”,  ressalta Ireh Moon, coordenador da equipe Baja da Unicamp.  “Dentro do projeto, aprendemos a lidar com resoluções de problemas, aplicar todo o conhecimento na prática e estar muito mais preparados para o mercado de trabalho.”

A competição Baja SAE Brasil é dividida em três etapas principais: apresentação do projeto para os juízes, provas estáticas e provas dinâmicas. Estas incluem a avaliação do desempenho do carro em suspensão, tração, aceleração e velocidade. O enduro, a prova mais aguardada do evento, dura 4 horas. É quando os veículos precisam enfrentar terrenos acidentados, cheios de obstáculos, e mostrar toda a sua resistência. Sai vitorioso o baja que completar o maior número de voltas.

 

Em 2023, participaram da competição protótipos baja com tração 4×2 e também 4×4. O motivo é que, já a partir deste ano,  todos os selecionados para a final internacional do torneio nos EUA precisam ser 4×4.

“A nova geração de baja 4×4 do Brasil não é apenas uma promessa, mas sim uma realidade. Fazer parte dessa inovação no cenário baja é excepcional”, enfatiza Letícia Volpe, capitã da equipe Poli.

Nesta edição, a Quimatic Tapmatic foi uma das empresas patrocinadoras das equipes Poli e da Unicamp. Além do auxílio financeiro para a construção dos veículos, a empresa também forneceu total suporte técnico aos estudantes para o uso de soluções químicas durante a montagem dos veículos e também manutenções.

 

Veja alguns exemplos de utilização de produtos da marca na prática, conforme relato dos estudantes:

  • Fluídos de corte para usinagem de peças, como por exemplo, no sistema de suspensão
  • Protetivos Quimatic 10, 20 e 30 utilizados em inúmeras peças e em partes dos veículos, para proteger contra ferrugem. Também foram muito úteis na limpeza e para desengripar peças
  • Fita isolante líquida no isolamento de componentes elétricos dos veículos.

A competição Baja SAE Brasil é um grande acontecimento na vida dos estudantes de engenharia do país, e a Quimatic Tapmatic vê como um grande privilégio percorrer este caminho ao lado desses jovens.

Gostaria de conhecer outros desafios enfrentados pelos estudantes nas competições do SAE Brasil? Confira mais duas edições do Quimatic Visita, com cobertura sobre veículos Fórmula e Baja Elétrico movido a Hidrogênio:

https://www.quimatic.com.br/2022/09/veja-na-estreia-do-quadro-quimatic-visita-como-estudantes-da-unicamp-constroem-carro-de-corrida-formula-para-as-competicoes-do-sae-brasil/

https://www.quimatic.com.br/2022/10/1o-veiculo-estudantil-baja-eletrico-do-mundo-movido-a-hidrogenio-e-brasileiro