Na hora de comprar produtos para a galvanização a frio de metais ferrosos – e assim proteger máquinas, ferramentas, portões, janelas, entre outras estruturas metálicas da corrosão e ferrugem – o consumidor encontra no mercado um grande número de opções: galvanizadores a frio, fundos anticorrosivos, tintas com zinco, zarcão, entre outros.

Mas você sabia que boa parte dos produtos disponíveis no mercado não consegue realmente proteger os metais da corrosão e ferrugem?

Isso acontece porque tais produtos fornecem somente uma proteção por barreira. Mas para ter realmente uma proteção eficaz contra a corrosão é preciso ter também uma proteção galvânica. E esta é a grande vantagem da galvanização a frio sobre as demais opções. 

Para garantir uma galvanização a frio de qualidade é preciso que o produto tenha:

  • alto teor de zinco na película seca (no mínimo 60%)
  • resistência superior a 1.200 horas em câmara de névoa salina (o equivalente a 5 anos de proteção)

“Um produto que não possua estas características não terá como garantir uma proteção duradoura contra ferrugem”, explica Marcos Pacheco, químico da Quimatic Tapmatic

A recomendação, portanto, é que o cliente sempre solicite ao fornecedor laudo de análise que indique o teor de zinco na película seca do produto e também o resultado de teste em câmara de névoa salina.

Visando oferecer ao mercado uma solução realmente eficaz para galvanização a frio de metais, a Quimatic Tapmatic desenvolveu CRZ e Galvalum. Ambos possuem acima de 60% de teor de zinco na película seca e têm resistência superior a 1.200 horas na câmara de névoa salina.

Falaremos mais adiante das vantagens destas soluções. Mas, primeiro, é importante entender porque outras opções no mercado – como tintas ricas em zinco, zarcão, entre outros produtos, podem não oferecer uma proteção eficaz contra a ferrugem.

Por que alguns produtos não oferecem proteção adequada contra oxidação, corrosão e ferrugem?

Por não conter na fórmula um alto teor de zinco e também por apresentar dificuldades na hora da mistura e aplicação, uma série de produtos disponíveis no mercado falham em oferecer proteção anticorrosiva aos metais. Veja o porquê:

Tinta comum ou com baixo teor de zinco

A tinta comum protege o metal da corrosão porque forma uma barreira simples, que impede que o oxigênio do ar entre em contato com a superfície (para existir a corrosão, esse contato é necessário). Mas se esta barreira for rompida em algum ponto por risco, impacto ou pela ação do tempo, todo o metal por debaixo da tinta ficará completamente vulnerável. Neste caso, a tendência é que a corrosão se alastre por toda a superfície sob a pintura. 

Tinta rica em zinco bicomponente

Mesmo quando possui o teor de zinco adequado em sua composição, essa tinta pode não ser eficaz para a galvanização dos metais por depender muito da habilidade do usuário na hora da mistura dos componentes (tinta e catalisador) e na aplicação. Ou seja, para dar certo, é imprescindível misturar os dois componentes na proporção exata, garantir uma boa homogeneização antes e durante a aplicação, e aplicar rapidamente o produto antes do endurecimento da mistura. Qualquer erro nestas etapas leva à ineficácia da galvanização. Há ainda o risco de desperdício, afinal o que for misturado a mais que a quantidade necessária será perdido.

Tinta em pó

A tinta em pó pode ser eficaz no combate à corrosão se contar com o teor mínimo de 60% de zinco. Entretanto, o grande problema aqui é que a aplicação deste tipo de tinta exige mão de obra especializada e equipamentos especializados (cabines de pintura eletrostática, pistolas especiais, etc). Praticamente a mesma limitação da galvanização a quente, que precisa ser feita fora da indústria e requer, portanto, o transporte das peças até o local da aplicação.

Óxido de zinco no lugar do zinco metálico

Mais em conta que o zinco metálico, o óxido de zinco costuma ser usado em tintas anticorrosivas, quando não se precisa de proteção galvânica. O material também está presente em fundos anticorrosivos brancos, já que a sua cor é branca, enquanto do zinco metálico é cinza escuro. Mas vale lembrar que o óxido de zinco não é capaz de garantir a proteção contra corrosão por longos períodos e nas situações de exposição à intempérie. O motivo é que no óxido de zinco, o zinco já está oxidado, e não será capaz de criar uma camada protetora de elétrons sobre o metal, como o zinco metálico no teor correto faz.

Zarcão

O zarcão oferece proteção anticorrosiva apenas superficial aos metais. O motivo é o mesmo da tinta comum. Enquanto este fundo formado por metais anticorrosivos estiver intacto e, portanto, impermeável ao oxigênio, a superfície estará protegida. Mas se houver ruptura, não haverá resistência para que a corrosão se espalhe por debaixo do filme, pois aqui também não há proteção galvânica.

Porque CRZ e Galvalum são altamente eficazes para a galvanização a frio

Ao contrário de todas as opções descritas anteriormente, a galvanização a frio com CRZ e Galvalum funciona por que os produtos garantem mais de 60% de zinco na película seca do filme (o que proporciona a proteção galvânica). Além disso, os produtos são fáceis de aplicar (aplica-se como tinta) e têm ótima aderência ao metal (pela forte atração eletrostática entre o metal galvânico do produto e o ferro da superfície)

O consumidor pode escolher qualquer um dos dois produtos para uma galvanização de alta qualidade. A diferença é que enquanto CRZ deixa nas peças um acabamento na tonalidade chumbo, Galvalum proporciona um acabamento aluminizado fosco.

Para simplificar, listamos as principais vantagens dos produtos:

  • Acima de 60% de teor de zinco na película seca
  • CRZ Spray possui mais de 85% de zinco na película seca, o que e atende à norma ABNT NBR 6323, de reparos em superfícies galvanizadas.
  • Prontos para usar (não precisam ser misturados) e são fáceis de aplicar com pincel, rolo ou na versão aerossol.
  • Podem galvanizar as peças também por imersão.
  • Indicados para proteger metais ao ar livre, enterrados em jardins ou até mesmo sob a água.
  • Fórmula composta por epóxi monocomponente com alto teor de zinco e altamente resistente para a proteção anticorrosiva de estruturas metálicas.
  • Aderem aos poros do metal por meio de uma troca de elétrons e contam com a tecnologia “Lectrol”, exclusiva da Quimatic Tapmatic, que ativa a proteção catódica contra a ferrugem.
  • Devido à alta aderência ao metal e à proteção galvânica conferida ao revestimento, mesmo se acontecerem arranhões, impactos ou remoção parcial do produto, a ferrugem jamais conseguirá se alastrar para as áreas vizinhas ao dano.
  • Resistem a altas e baixas temperaturas (consulte o boletim técnico).
  • Ideais também para reparos em falhas da galvanização a quente e cordões de solda.
  • Oferecem a praticidade da aplicação no local sem necessidade de transporte das peças.
  • Aprovados em teste de mais de 1.200 horas em câmara de névoa salina (salt-spray) – o equivalente a 5 anos de proteção contra a formação de ferrugem e corrosão (dependendo das condições de intempéries).
  • Podem ser deixados sem pintura ou receber acabamento com tinta PU, epóxi ou esmalte sintético.
  • Disponíveis em embalagens metálicas de 225 ml, 900 ml, 3,6 litros, 18 litros e lata aerossol de 300 ml.

Gostaria de conhecer mais sobre as soluções? Confira também este conteúdo:

Vantagens da galvanização a frio comparada à galvanização a quente

Veja o vídeo do CRZ: